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Tangas Lésbicas

lésbicas de tanga na tanga - em busca do seu passo doble perfeito - desfiando as linhas que cosem as tangas - que nos devolvem envolvem - pingas que tingem a linha da tanga - todas as tangas são iguais - mas estas são as melhores - tangas lésbicas

Tangas Lésbicas

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Meia ou uma dúzia?

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Porque à dúzia são mais baratas, ou porque quando as pessoas nos encantam são sempre poucas as formas de o expressarmos;


Porque a um desafio se responde sempre com outro;


Porque às provocações das Mentes não há forma de fugir;


E, sobretudo, porque me apetece, aqui vão as características da cara-metade que me deixam como gelado na duna de uma praia no Verão:


- Ser mulher, o que por si só me basta para me enternecer, à conta de todas aquelas coisas belíssimas que só as mulheres despertam em mim e que passam pela inexcedível capacidade de se excederem constantemente;


- Ter-se cruzado no meu caminho, o que por si só é um inequívoco sinal dos céus;


- Ser uma mulher belíssima, com tudo o que isso comporta de surpreendente para quem, como eu, nunca foi de apreciar uma mulher pelo exterior;


- Exibir uma sensualidade revoltante a dançar;


- Ser capaz de uma meiguice sem precedentes;


- Equilibrar a fragilidade com uma determinação feroz;


- Ser um dos raros seres humanos capaz de me chamar à razão quando já a perdi por completo;


- Esforçar-se por provar toda e qualquer mistela que eu invente na cozinha;


- Acreditar que me pode tornar na mulher mais arrumada ao cimo da terra;


- Nunca lhe passar pela cabeça que o melhor para ela pode não ser o melhor para todo o resto do mundo;


- Ser a mulher que conseguiu fazer com que a céptica furiosa que existe em mim se apaixonasse de novo;


- E ser a mulher por quem continuo apaixonada mesmo quando não me apetece estar apaixonada por ninguém.

Ora aí tem!

- E então, o que é que a menina achou desta história da Teresa e da Lena?
- Eu? Eu não tenho nada que achar… Elas é que sabem, claro!
- Não se ponha na defensiva, caramba… Eu só quero saber o que lhe pareceu.
- Bem… Eu não fazia uma coisa daquelas, assim à frente de toda a gente, percebe?
- Não muito bem.
- Ora… Aquela exposição pública toda, está a ver?
- Não, não estou.
- Pronto, lá está a menina do contra. Acaba-se já a conversa…
- Acabe, se quiser. Eu só estou a tentar perceber.
- O quê?
- Como é que a menina se sentiu quando casou com o marmelinho com nome de família, na Basílica da Estrela e com copo de água em Seteais para quase quatrocentas pessoas.
- Ai, mas isso foi completamente diferente!
- Diferente como? Só se for porque os heteros também têm o direito à diferença…
- Lá está a menina. Mas olhe que neste caso não se compara.
- Pois não. Nessa altura a menina era hetero e os flashs e as poses para a fotografia eram perfeitamente legais…
- Não foi bem isso que eu quis dizer. Por exemplo, olhe só agora a vergonhaça… Sim, porque elas, afinal, não casaram. Estava-se mesmo a ver…
- Ai é vergonha ser-se impedido de casar? Porquê? Acha que se as deixassem casar já não era vergonha?
- Não, não. Também não era isso que eu queria dizer. Está a ver, elas anunciaram a toda a gente, foram para lá os jornalistas e os fotógrafos e… afinal, para quê?
- Já agora, diga-me lá para quê.
- Para nada, menina, para nada! Não se estava mesmo a ver? Fizeram aquilo tudo, sujeitaram-se e, ainda por cima, não se casaram. Diga lá que não é uma vergonha.
- Uma vergonha é eu estar aqui a ouvir isto da minha própria namorada, isso sim.
- Agora está a insultar-me, não é? Primeiro pergunta e depois insulta-me só porque não ouve nada daquilo que quer…
- O que eu queria, na verdade, era não ouvir certas coisas.
- Pois vai ter de ouvir! Porque se julga que me vou pôr para aí a fazer cenas, como essas de que quer falar, desengane-se!
- Cenas?! Olhe que está a um passo do divórcio, ouviu? Um passinhoooooo…
- Ai estou? Não me parece, sabe? E sabe porquê? Porque não nos casámos. Ora aí tem!
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