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Tangas Lésbicas

lésbicas de tanga na tanga - em busca do seu passo doble perfeito - desfiando as linhas que cosem as tangas - que nos devolvem envolvem - pingas que tingem a linha da tanga - todas as tangas são iguais - mas estas são as melhores - tangas lésbicas

Tangas Lésbicas

lésbicas de tanga na tanga - em busca do seu passo doble perfeito - desfiando as linhas que cosem as tangas - que nos devolvem envolvem - pingas que tingem a linha da tanga - todas as tangas são iguais - mas estas são as melhores - tangas lésbicas

Nós gostamos de farra!

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Agora que o casamento hetero está em declive, derrocada, falência, apagão e sei lá que mais, vieram uns heteros a correr perguntar-me: Então agora que já ninguém quer é que vocês querem, hã?
Ia responder-lhes, a sério, mas as minhas amigas dos casamentos lésbicos disseram logo:
Além das razões dos costume, que qualquer um pode consultar nos manifestos das associações lgbt, quem vos manda, a vós, heteros, desperdiçar o bom que têm? Quem vos manda atirar pela janela o 'para sempre' e o 'primeiro amor' e 'para o bem e para o mal'? Quem vos manda deixar de acreditar?
Para nós é mais simples, porque nunca tivémos, por isso não vamos já começar a descartar, certo?
E acontece que nós gostamos de casamentos. Gostamos de festas e de celebrações, de grandes ocasiões e acontecimentos. Gostamos de coisas coloridas, alegres, simbólicas, divertidas e de bom gosto. E não perdemos nenhuma ocasião para fazer uma grande farra.
Gostamos de passar meses e meses a discutir se casamos ou não; de consultar os amigos e a família, coleccionar opiniões e decidir depois tudo sozinhas; gostamos de pedir orçamentos e negociar até ao pormenor o desenho e o texto dos cartões de visita; fazemos questão de acrescentar um toque pessoal e entregar em mão meia centena de envelopes.
Nada nos dá mais prazer que ir à cata do bolo mais bonito, convencer o pasteleiro a fazer dois bonequinhos exactamente iguais, explicar-lhe a sequência de cores do arco-íris que vai fazer com maçapão. Divertimo-nos a escolher o sítio do copo de água, não podemos viver sem os nervos que nos acometem até chegar o dia da cerimónia.
Fazemos questão de ir lindamente vestidas e vestidos e de causar sensação junto dos nossos deslumbrantes amigos; adoramos a cara mortificada das tias que acabam por chorar tanto como nós quando chega o momento do sim; desfrutamos cada segundo do cortejo de carros com as bandeirolas e as apitadelas até ao sítio do copo de água.
Deliramos com os 'ohs' de admiração dos convidados perante a decoração que escolhemos; fazemos questão de falar com toda a gente durante os aperitivos; gostamos de olhar em volta e sorrir a cada uma das caras que nos são familiares. Apreciamos a harmonia que reina entre toda a gente que é importante para nós e de ver como é fácil juntar família e amigos num grande acontecimento da nossa vida.
Gostamos de comer bem, de beber melhor, de rir e dançar até de madrugada e de acabar a festa exaustas, a beber um café e a palrar com os últimos convidados à beira-mar.
E gostamos de deitar a cabeça na almofada e de pensar que não se devem esquecer nem desvalorizar momentos tão bonitos porque, mesmo quando as coisas não duram para sempre, sabemos que fizémos tudo para as aproveitar.
Por isso queremos casar sim, não só para que entendam que somos gente de carne e osso como vocês, como para poder celebrar o amor e as boas coisas que nos acontecem na vida, exactamente como vocês o fazem.

Ai o verão...

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Umas amigas tiveram esta ideia e pediram-me para lhes fazer um cartãozinho. Que acham?
A ideia, quanto a mim, é estupenda. Primeiro, porque elas são umas moças com um bom gosto tremendo. Depois, porque agora com o advento do verão, vai com certeza haver muitos pares novos a querer celebrar devidamente a sua união.
Experimentem, mandem-lhes um e-mail e vão ver que ainda fazem o casamento das vossas vidas.
Até lhes disse: queridas, amores, divinas, as meninas voltam todas de férias casadas. Vocês não vão ter mãos a medir para as limusinas, salões e destinos exóticos.
É o ciclo da vida: vem a primavera e acham que ainda têm muito horizonte pela frente. Pegam na trouxa e vão de abalada para casa da família. Começam a frequentar tudo o que é jantar e encontro, vêm o verão e as férias, lá vão elas para outras paragens, muito frescas de tops às flores, ganhar bronzeado e amolecer o temperamento com cocktails fresquinhos. É claro que não há quem lhes resista.
Os namoros de verão são os melhores. É só gente fresca e feliz, malmequeres na orelha e cabelos dourados a condizer com o tom da pele.
No Outono, é altura de largar a praia, assentar. 'Chamas tu o camião das mudanças ou chamo eu?'
O Natal é uma alegria, com presentes para ti, presentes para mim... Tudo em nome de um inverno aconchegadinho e com reservas suficientes para pelo menos dois anos e meio de relação estável.
Não é uma maravilha?

eu cá não gosto do levi

Eu cá proponho que, no melhor estilo literário português, se envie a imagem abaixo numa mensagem ao jornal 'O Primeiro de Janeiro' (clicando com o rato do lado direito, copiam a figura e colam-na no vosso mail), em protesto contra a eminência (muito, aterradoramente) parda que escreveu o artigo abaixo.

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«Piedra de Toque

Levi Guerra*

Vargas Llosa é Prémio Nobel da literatura. Escreve ao Domingo no El País que é um diário independente da vizinha Espanha a que recorro com alguma regularidade dentro da informação internacional que me esforço por acompanhar. Piedra de Toque é o título da sua rubrica. Não é que me sai em 26 de Junho passado com uma crónica sobre El matrimonio gay?!!! Defendendo-o como um sinal de maturidade política da sociedade espanhola. Disse ser um acto de justiça, “que reconoce el derecho de los ciudadanos a eligir su opcion sexual en ejercício de su soberania,… y que reconoce a las parejas homosexuales el derecho de unir-se y formar una familia y tener descendencia...y constitye un gran avanço hacia la lenta, irreversible acceptación por el conjunto de la sociedad – por la gran mayoria al menos- de la homosexualidad como una manifestación perfectamente natural y legitima de la diversidad humana…en …seres humanos normales e corrientes cuya opcion sexual debe ser aceptada y reconocida como perfectamente legítima por el conjunto da sociedad”…E conclui:” No tiene sentido atacar a un Gobierno por … haber hecho avanzar, con esta ley, la democratización y modernizatión de la sociedad española.
Em tudo o que vou dizer daqui para a frente, não me move agitar qualquer bandeira religiosa ou ideológica. , muito menos o que Llosa designa por “siglos de ignorância, estupidez, oscurantisnmo dogmático e retorcidos fantasmas del inconsciente que satanizaran a homosexualidade designando-a por anormal…
Remeto-me à minha condição de médico, de homem da biologia que ensinei, de cidadão que é pai e avô, e que continua no contacto regular duma actividade médica que, apesar da idade, persiste estimulante. E olho o mundo, como é e como foi, e reflicto no como virá a ser, sem pretender ser profeta que para tal não tenho missão. Há no reino animal e vegetal reproduções assexuadas, e fases até assexuadas alternando com fases sexuadas. Não vejo, nunca vi, galos galarem galos, vacas ou éguas entreterem-se em jogos de sexualidade, a masturbação é possível nos cavalos de raça mas os criadores abatem-nos porque deles não esperam “campeões”, e não é querer dizer que igual conotação haja a dar à masturbação no homem que creio, no entanto, não dever ser eleita como acto de saúde recomendado qual exercício biológico como quem activa membros por activar, por exemplo os braços com os vai e vem duns quaisquer alteres. E viram-se carneiros a montarem carneiros, ou bois a montarem bois, ou coelhos a cobrirem coelhos, ou leões a leões, ou cães a cães, ou, ou, ou, ou macacos em jogos eróticos com macacos, e macacas com macacas?
Não, no reino dos seres vivos mais diferenciados a homosexualidade não existe nessas espécies tal como se quer defender como normal se isso se passa entre homens, ou entre mulheres.
A antrolopogia é a ciência que estuda especificamente o homem e a mulher. Que tribus aí se descobriram já onde se tenha praticado a homosexualidade? E nos haréns? Aí sempre houve mulheres de sobra, não “aproveitadas”, e foi que se entretiveram em jogos homosexuais entre si para seu gáudio e forma de estar? Nunca ouvi tal. E houve aí, nas civilizações que nos precederam, haréns de homens? Onde califas “machos” tivessem preferido homens a mulheres para os seus “deleites” eróticos? Onde?
Então, diga-me, o senhor Llosa, e outros Llosas onde é que está a “naturalidade” da homosexualidade no homem normal!!!
Ah! Mas eu, mesmo sem ser psiquiatra, e sobretudo porque não sou psiquiatra, aprendi da Medicina, do treino médico que me foi dado e do que a prática me ensinou, que a homosexualidade é um “desvio” de comportamento, é um estado de doença comportamental. E não vejo sumidades de sexólogos a defenderem que a homosexualidade deva ser instalada como uma forma normal do existir social do homem, e até instada. Os psiquiatras, que bem sabem que não tive nunca nenhum acto de menor consideração para com eles, sabem , e direi, sabemos, que perante um seu doente que se lhes vai queixar das suas tendências homosexuais evitam naturalmente rotulá-los de doentes, mas antes ajudá-los a tentarem identificarem donde terá vindo, ou quando terá surgido, tal tendência, e apaziguam-nos, e não me parece que não tentem, até onde se imponha a prudência e o realismo clínico da situação, estimulá-los a preferirem a heterosexualidade. Dir-me-ão, por certo, que isso já se não faz muito, porque não dá sucesso, o mesmo é dizer que é incurável. Seja isso, não discuto, como não discuto a incurabilidade doutras doenças. Mas o que não deixo é de dizer que a homosexualidade é uma doença do foro psiquiátrico.
Ora valha-me Deus, eu não sou contra nenhum doente, nem me repugna nenhuma doença, como a lepra que tratei em África, ou a sífilis, ou o cancro mole –com toda a conotação social negativa que arrastavam- ou agora a SIDA que só não trato porque não sigo o desenvolvimento rápido das terapêuticas específicas de aplicação só Hospitalar.
Sou, por isso, um homem da Biologia, essencialmente médico, e que nunca desrespeitei nenhum doente em circunstancia nenhuma da minha vida profissional. Tratei homosexuais com doenças do foro onde mais me especializei, e nunca os discriminei. Houve professores homosexuais a que convidei para darem certas aulas ou fazerem conferências em áreas científicas que nada tinham com a sua doença homosexual, como convidei outros que eram bronquíticos, ou que eram mancos, ou com defeitos motores ocasionados, por exemplo, pela paralisia infantil,ou que sofriam do coração, do fígado ou dos olhos. O que é doença é doença. Quem é doente procura legitimamente auxílio médico e recorre, se necessário, à solidariedade social que os deve apoiar. Não os homosexuais? Ah! Se quiséssemos explorar este capítulo, onde chegaríamos? Não vou por aí.
Não venha o Senhor Llosa , ou outros Prémios Nóbeis quaisquer –e que hoje já tão desacreditados estão…- defender que se dê aos pares homosexuais os mesmos estatutos que à Família donde eu nasci, e penso que ele também, com um Pai e uma Mãe. E isso porque biologicamente não podem ser pai e mãe, sendo do mesno sexo, a não ser como produtos duma qualquer quimérica e ameaçadora “clonagem”, ou serem esses seus filhos, filhos adoptados doutros pelos homosexuais. Como pode vir o senhor Llosa falar que esta denúncia e reprovação antropológica que aqui trago é “obscurantismo dogmático”, “fantasias retorcidas do inconsciente”, “ignorância” ? Sou mais homem de Biologia que ele alguma vez foi! Sou, pelo menos, de opinião contrária à sua. A vós, leitores, o juízo.

*Médico e Professor Universitário
Escreve, semanalmente, no JANEIRO aos domingos»

getting to know you

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class=side>Getting To Know you (Trailer)

Em vinte minutos de filme, Liz Lachman (a senhora da direita na foto da esquerda, e à esquerda na foto da direita) apresenta 'Tenny Bell' uma cartoonista que usa os 'acidentes' da sua vida pessoal como inspiração para a sua obra. 'Bell' anda à procura do verdadeiro amor, que preencha a sua vida, mas a sua tendência para olhar mais para a beleza exterior do que para a interior mete-a em toda a sorte de sarilhos.
Lachman confessa que se baseou em peripécias da sua vida para escrever a história, que está a ter um enorme êxito em festivais de cinema gay e lésbico. Um dos 'condimentos' da sua bem-sucedida 'receita' foi, inegavelmente, a sua actual namorada ou a senhora que está à direita na foto também da direita: Susan Feniger.
A senhora Feniger é um marco da cultura californiana, onde reina no Border's Grill, um santuário de comida mexicana que ela e outra amiga dirigem. Susan é amiga de Dana Delany (Praia da China), que faz de irmã hetero da cartoonista. Como conhecimento leva a conhecimento, Liz Lachman acabou por aterrar no próprio do Border's Grill com um elenco de primeira e filmar em quatro dias 'Getting To Know You'.
A curta-metragem tem recebido as melhores críticas e atraído muita atenção dos média. Lachman concorda que o elenco reunido é o melhor alguma vez apresentado num filme lésbico.

aquela maneira de olhar...

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A família é assim: as primas têm todas aquele olhar...
Até faz mal ao coração vê-las a espreitar por cima dos óculos escuros. Ou a deitar olhadelas de lado, a pôr intenções numa simples derramadela da vista...
Quando o assunto é olhar, não há como uma prima; ele é malandrice, provocação, flirt, desafio. E mais qualquer coisinha, se puder ser.
Também tem graça quando é acompanhado pelo corpo, que se inclina assim para o lado como se fosse perder o equilíbrio... Mas não. É só para a gente ficar com o olho preso àquilo, à espera de mais. Só que não vem.
No jogo está e fica, geralmente, tudo. Na insinuação e na resistência, depois da provocação, reside o poder de atezanar a incauta familiar. Ó senhoras, onde é que vamos parar?
O que eu gostava de saber é o que vos vai mesmo pelas cabecinhas quando fazem isso, essa coisa de baixar as lunetas para olhar como se elas só vos atrapalhassem. O que é que vos põe a adrenalina a mil porque, sinceramente, o Sol não é, que nessas alturas para ele chega muito bem a peneira...

Como evitar sair do armário

Anda para aí um ror de gente a defender o abandono do guarda-roupa, mas eu cá acho que o conforto do escurinho com cheiro a mofo é, afinal, a opção primeira entre as lésbicas portuguesas. E até posso acrescentar que uma lésbica não se assume quando:

- Se refere invariavelmente à namorada como 'a pessoa em questão';
- Continua a ir jantar a casa dos pais sozinha mesmo que já viva há três anos com a mesma piquena; ou faz questão de perguntar se pode levar uma amiga à festa de aniversário dos sobrinhos;
- Tem um quarto inteirinho montado lá em casa para a eventualidade da família ou dos amigos de visita não desconfiarem que a moça simpática com que divide o apartamento dorme na mesma cama que ela; assim também aprendem a dobrar a língua e a concordar que estão muitíssimo bem instaladas, sim senhoras, tudo decorado a gosto, etc.;
- É a única lá no trabalho que nunca tem fotografias de férias para mostrar, não vá o colega que lhe passa os telefonemas diários da namorada para a extensão dela desconfiar da 'amiga' que aparece sempre em frente aos monumentos e às quedas de água junto a praias fluviais em paragens exóticas;
- Confirma com toda a naturalidade, frente ao ginecologista, que não usa nenhum método anti-concepcional, apesar de ter quarenta e cinco anos de idade e não parecer praticante de nenhuma espécie de celibato religioso imposto ou vocacional;
- Aceita deslocar-se sozinha para os fins-de-semana ou eventos organizados pela empresa e onde estão todas as famílias de todos os empregados, menos a dela;
- Não tem fotografias do Natal ou de outras festas familiares com a namorada, mas aparece com ela e com o cão de que ambas cuidam como de um filho;
- Não desmente nem se desmancha quando lhe fazem perguntas sobre os seus namorados e até faz um genial jogo de cintura para aplicar masculinos em todas as frases em que só os femininos são verdadeiros;
- Preenche todos os documentos oficiais e responde a todos os inquéritos como se fosse solteira e nunca outra coisa lhe tivesse alguma vez passado pela cabeça;
- É incapaz de assistir a um filme sobre a temática da homossexualidade na companhia dos pais sem ir buscar dez vezes água à cozinha;
- Nunca disse à sua melhor amiga de infância que teve um fraquinho por ela na primeira classe;
- Jura a pés juntos que nunca foi discriminada, insultada ou gozada pela sua orientação sexual;
- Critica as amigas por andarem por aí com 'bandeiras', porque a sociedade nunca vai mudar e ninguém tem necessidade de saber o que ós outros' são;
- Continua a acreditar que ninguém sabe o que ela é, apesar de usar há pelo menos duas décadas camisas de homem e usar sempre um corte de cabelo 'desportivo';
- Acha que os colegas a convidam para tomar um copo com eles porque gostam de conviver com amigas desempoeiradas como ela;
- Faz economias para ir ao Gay Pride na Holanda ou em Paris, mas nunca foi ao português;
- É incapaz de pedir um quarto de casal em vez de um duplo na reserva de hotéis;
- Explica com um sorriso de orelha a orelha como 'optou' por não ter filhos, para ter a vida mais livre e como os sobrinhos são, para ela, como filhos;
- Deixa que a 'despachem' do hospital por não ser 'familiar' da namorada;
- Chega ao seu décimo ano de psicoterapia com a certeza de que passou a vida inteira a mentir, que o vício de ocultar a verdade e omitir já faz parte do seu sistema circulatório e sabe que não tem nenhuma intenção ou vontade de o corrigir.

realizadora lésbica para filme da disney

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Angela Robinson, de 31 anos, foi argumentista da série de televisão 'The L World' (O Mundo L[ésbico]), ganhou notoriedade com a curta-metragem 'D.E.B.S.', que lhe valeu um prémio no festival Sundance e que deu origem ao filme do mesmo nome, sobre adolescentes que viram agentes-secretas. Duas das pikenas têm uma ligação lésbica, que se mantém na longa-metragem. A seguir mudou-se de armas e bagagens para a Disney, onde acaba de fazer o último filme da série 'Herbie', que não tarda está nas salas de cinema. Eita, garota bem-sucedida!

Contas para que te quero

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Tenho alguns problemas no uso dos números, mas hoje pus-me a fazer umas contas e queria que mas confirmassem, não vá dar-se o caso de estar enganada.
Ora bem: acabo de ler no site do INE que a população portuguesa em 2002 era de 10,3 milhões. Se, como é hábito dizerem, cerca de 10 por cento da população é homossexual, isso significa que 1.030.000 portugueses são homossexuais? E onde páram eles?!
Agora, imaginem que cada um deles ganha o salário mínimo nacional (374,70 euros) - isso quer dizer que produzimos, mais coisa, menos coisa, 385,941 milhões de euros.
Se cada um de nós se decidisse a tirar cinco por cento dessa quantia para investir num fundo, reunir-se-ia qualquer coisa como 19.297.050 euros.
O que seria perfeitamente razoável no caso de:
1 - Querermos fundar um partido político;
2 - Aplicar o dinheiro em empresas 'lgbt friendly';
3 - Montar uma 'task-force' para processar os violadores dos nossos direitos e os psico-terapêutas que ainda insistem em nos tratar;
4 - Pedir uma cimeira com o senhor Zapatero para discutir o sistema de asilo político a beneficiar os homossexuais portugueses que quisessem casar em Espanha;
5 - Oferecer esse dinheiro como prémio a quem pintasse o parlamento com as cores do arco-íris no próximo 28 de Junho.
Isto são meras sugestões. Mas a questão aqui é: por que é que 1.030.000 portugueses se deixam tratar como cidadãos de segunda? Por que razão é que os nossos políticos insistem em fazer de conta este mais de um milhão de votantes não lhes interessa?
Isto assumindo, claro, que os lgbt são apenas os tais dez por cento da população (não sei onde vão buscar este número, mas calculo que seve ser confortável continuar a catalogar uma parte da população como minoria - embora lá fora os estrangeiros insistam em dizer que Portugal é o país dos bissexuais, classificação que ilustra grandiosamente a fantástica capacidade das gentes lusas para fazer de conta que tem uma vida hetero, quando de facto, mesmo de casa e pucarinho com consortes do outro sexo, filhos, cães e peixes vários, fazem vida paralela com pessoas do mesmo sexo).
Agora digam-me lá se me enganei nas vígulas e nas contas, que isto por estes lados sempre foi mau para os números...